"Computador como teatro..." Se vocês quiserem fechar os seus microfones, é melhor. Então, vamos lá. "Computador como teatro do oprimido" é uma apresentação rápida para compartilhar as minhas pesquisas e vivências aproximando uma área que é conhecida como design de interação com uma área que é conhecida como teatro do oprimido. Eu venho desse design de interação, eu venho dessa área que questiona o computador como uma máquina semiótica, que não é só um processador de informação, mas de signos que fazem sentido para algumas pessoas, mas para outras não faz. Então, tem os escolhidos, assim como o NIO, que consegue ler os signos da Matrix e se navegar, dominar esse computador, enquanto que para relis mortais como os nós, esses signos muitas vezes são ininteligíveis. A gente se preocupa bastante na minha área do design de interação como tornar esses signos mais compreensíveis para pessoas que não têm uma experiência muito grande com a computação. Então, a gente cria interfaces metafóricas, gráficas, como essas que vocês usam nos seus sistemas operacionais, nos navegadores. Essa que está aparecendo na minha tela agora é uma interface gráfica original que foi criada nos anos 70, a primeira de todas, que é a Xerox Star e que promoveu toda uma revolução de paradigma de que o computador poderia ser utilizado por pessoas que não tinham uma diploma de engenharia ou um diploma de ciência da computação. E a metáfora é uma relação de representação entre uma coisa que está dentro do computador abstrata e uma coisa que aparece na tela que é diferente. A metáfora fala que tem um documento dentro do computador, mas não tem. Só tem um monte de bits and bytes lá dentro. E um dos grandes desafios desse design de interface ou de interação é você representar não só uma metáfora, porque a metáfora é limitada. Você fica preso à metáfora, você tem que ser fiel a ela. E às vezes um aplicativo, uma funcionalidade do computador não é exatamente igual a aquele objeto que está sendo referenciado pela metáfora. Então, por exemplo, no Facebook, no lado esquerdo, no meio da tela, você tem o Feed, o Feed de notícias. O que é um Feed? Feed tem a ver com uma alimentação, é uma metáfora. A gente sabe o que é um Feed porque a gente usa o Facebook todo dia, mas a primeira vez que a gente viu, certamente a gente não entendeu muito bem o que era. Agora, se você representar as ações que o usuário vai fazer, você não precisa da metáfora. Então, aqui do lado direito, você vai ver uma modificação que eu fiz no Facebook, rapidinho, é só para mostrar de exemplo, que você pode explicar o que é um Feed de notícias através de novidades. A palavra novidades mostra que você vai ver as novidades da rede. Aí, em vez de falar de Messenger, no outro exemplo, você vai conversar. Em vez de falar Marketplace, comprar e vender. Então, existe uma abordagem para design de interação que tenta representar ações ao invés de representar as coisas que tem dentro do computador, as abstrações. Então, representa ação do usuário, a possível ação que ele pode ou não pode fazer. E é isso que interessa para os usuários quando eles usam o computador. Eles querem interagir com outras pessoas. Pode ser através de um sistema de conferência como a gente está usando agora. Pode ser através de uma planilha. Aquela planilha serve para você fazer o seu planejamento financeiro, para você distribuir o dinheiro dentro da sua família, para você pagar outras pessoas em relações comerciais. O computador é uma mídia, é uma ferramenta para os usuários do computador. Ele não é um fim em si mesmo como é para aqueles iniciados que gostam de ficar o dia inteiro dentro do computador entendendo as suas entranhas. Esses são alguns dos insights que dá para derivar e que eu derivei e aprendi com esse livro maravilhoso da Brenda Laurel, que é uma praticante do design de interação que migrou da origem do teatro. Ela veio do teatro, ela estudou teatro nos anos 60 e 70. E quando iniciou a computação pessoal no Vale do Silício, ela ficou muito interessada em usar o computador como uma ferramenta para expressão artística. Então ela começou a trabalhar inicialmente na Atari, que fabricava jogos de videogame. Depois ela começou a trabalhar em várias outras startups do Vale do Silício. E com o tempo ela escreveu esse livro, em 1991, que propõe uma teoria da interação humana no computador, ou do design de interação baseada numa analogia entre o computador e o teatro. Então ela diz que assim como no teatro a gente tem a preocupação principal de representar uma ação ou várias ações dos personagens, no computador você busca representar as ações dos usuários. Ela diz em uma parte do livro que o trabalho do designer gráfico de interfaces é paralelo ao do designer cênico do teatro, porque ambos criam representações de objetos em ambientes que dão contexto para ação. Então mais importante do que fazer as coisas ficarem esteticamente agradáveis, que é um preconceito que existia e ainda existe nessa área da tecnologia da informação, quando se pensa em design, a Brenda L'Oreal já promove um papel muito mais amplo e importante de que é dar contexto para ação, para que a ação tenha significado dentro desse espaço estético que é o computador. Porém, ao longo de muitos anos, com o desenvolvimento da computação pessoal, o computador começou a se tornar uma máquina genérica para processar qualquer tipo de informação, qualquer tipo de signo e mediar qualquer tipo de atividade. Ao fazer isso, o computador, ao invés de expandir nossas possibilidades de ação, ele também diminuiu nossas possibilidades de ação. Então você pode ver aqui nesse GIF animado que a nossa escrivania está mais limpa, está clean, mas muitas vezes a gente perdeu muitos dos nossos contatos sensíveis com o nosso mundo, com as outras pessoas, porque tudo ficou reduzido ao computador. Em tempos de pandemia, nós podemos sentir a frustração que isso gera de maneira muito forte, muito cotidiana. A gente não se satisfaz completamente com as ações possíveis com o computador, porque elas são sempre reduções das ações que existiam antes do computador. Até aí tudo bem, mas é que algumas empresas, governos e grupos historicamente privilegiados têm se utilizado desse potencial do computador para oprimir outros grupos sociais, em especial os grupos desprivilegiados, aqueles que já foram historicamente vítimas de opressões como, por exemplo, os negros que já sofreram tanto pelo racismo, a escravidão, as mulheres que sofreram tanto com o machismo, com a exploração do trabalho emocional e efetivo. Então tecnologias como o reconhecimento facial que são utilizadas em câmeras em locais públicos podem ser usadas para você rastrear pessoas que são negras, por exemplo, e observá-las de perto, porque elas potencialmente podem ser potenciais ladrões na sua lógica. Isso é uma tecnologia apoiando uma opressão que é o racismo, que já existe há muito tempo. Não é uma novidade, mas a tecnologia amplifica essa opressão no nível em que ela não se torna tão visível. Portanto, há a necessidade de uma visão crítica a respeito da opressão no computador. Eu tenho junto com o professor da PUC do Paraná, o professor Rodrigo Gonzato, temos desenvolvido um conceito de opressão chamado usuarismo, que se intersecciona às opressões do machismo, do racismo, da LGBTQfobia e várias outras, colocando essas pessoas como pessoas que só podem se relacionar com o computador na condição de usuário, e não na condição de produtor, de transformador desse computador. Então nós buscamos conscientizar as pessoas que usam o computador que elas podem lutar contra essa opressão, esse privilégio que os produtores que centralizam as capacidades produtivas do computador utilizam para reduzir a ação dos usuários. E como eles fazem isso? Através de proteção, simplificação, explicações, reduções, que o usuário muitas vezes vai achar que legal, ótimo, mas ele se torna alienado conforme ele aceita aplicativos, tecnologias cada vez mais fáceis e emburecedoras. Porém o usuário pode reagir, ele pode abusar daquela tecnologia, pode fazer gambiarra, subversão, expandir suas capacidades de uso. Nós acreditamos que o computador não é um opressor, não é um ser opressor, não é o computador que oprime o usuário, são os produtores do computador que usam o computador para oprimir os usuários. Mas esse mesmo computador pode ser usado também para libertar os usuários, e é isso que a gente tenta fazer nas nossas pesquisas e ações de extensão. Há alguns anos eu tenho me inspirado no Teatro do Oprimido como uma maneira de superar essa opressão. Foi desenvolvido, para quem não conhece, imagino que alguns de vocês já têm ouvido, mas eu vou rapidamente fazer uma recapitulação aqui. Ele foi desenvolvido no Teatro da Arena entre os anos 60 e 70, ao invés de representar peças clássicas que nada tinham a ver com o contexto brasileiro, que foi considerado o Teatro do Opressor, porque ele apresentava uma visão da sociedade brasileira como apenas representada pela burguesia, e o resto não era, a sociedade não tinha cultura. A proposta do Teatro do Oprimido era justamente representar dramas cotidianos que a população oprimida vivia, proletariado. A ditadura brasileira perseguiu, prendeu, torturou Augusto Ball, que foi um dos principais criadores do Teatro do Oprimido. Ele não foi o único, mas foi quem sistematizou e escreveu extensamente a respeito. Ball foi então exilado em 1971, daí ele começou a escrever esses escritos, publicá-los, e somente em 1984 ele retorna ao Brasil para fundar o Centro do Teatro do Oprimido no Rio de Janeiro, local onde eu pude realizar algumas formações fundamentais para a construção do meu pensamento a respeito do Teatro do Oprimido. Para quem não conhece Augusto Ball, ele é mencionado indiretamente numa carta-música que o Chico Buarque enviou a ele durante a ditadura, "Meu Caramigo", aquela canção tão célebre do Chico Buarque falando "Meu caramigo, me perdoe, por favor, se eu não lhe faço uma visita, mas como agora, apareceu um portador, mandou notícias nessa fita, aqui na terra estão jogando futebol, tem muito samba, muito show e rock-roll, uns dias chove, outros dias bate o sol, mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui está preta". Bom, eu não vou continuar aqui com as minhas péssimas habilidades vocais, mas fica aqui a referência da situação em que surgiu o Teatro do Oprimido, uma situação de extrema opressão que gerou esse exílio, gerou a tortura do Ball, mas também gerou um potencial de luta, uma confluência de várias artes para lutar contra a opressão que se consubstanciava na figura da ditadura militar, mas que tinha vários desdobramentos. Quando ele estava no Peru, o Ball, durante o exílio, ele desenvolveu uma técnica fundamental que é o teatro-fórum, a partir do Brecht, ele estendeu a técnica brechtiana de você fazer uma peça para gerar um debate, no momento em que ele aceitou que uma pessoa da plateia, uma senhora, segundo ele, gorda e negra, muito forte, que se levantou e disse que estava muito ruim a atuação dos atores e que ela podia fazer muito melhor do que a atriz que estava lá. Então, o Ball convida essa membro da plateia para se juntar aos atores como espectadora, depois ele vai criar esse termo que não é só assistir, mas também participar e agir no teatro, ele quebra a quarta parede quando ele convida essa mulher para entrar no teatro, substituir a atriz, fazer o personagem e bater no marido que estava traindo a mulher de um jeito que a atriz não tinha feito. A partir desse momento, ele começa a desenvolver várias outras técnicas e o teatro do oprimido passa a não ser só uma questão temática, mas todo um processo de análise da condição da pessoa que participa do teatro. Então, uma coisa que ele fala, que você pode analisar, é se ver não só como a personalidade que você é e se ver mais profundamente, como também se ver como um personagem que está desempenhando um papel dentro da sociedade. Então, aqui nós vemos um exemplo do grupo Marias do Brasil, que é um dos grupos mais longevos de teatro do oprimido aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, as empregadas domésticas têm um sindicato e associado a ele tem esse grupo, Marias do Brasil, que discute a exploração do trabalho doméstico. E no caso, no lado esquerdo, você tem a presidente do sindicato das domésticas do Rio de Janeiro, que também é líder ou coringa desse grupo de teatro do oprimido. Ela fazendo um papel que ela desempenha no seu trabalho de empregada doméstica, mas ao mesmo tempo se olhando criticamente para esse papel e vendo como ela pode evitar de ser sobrecarregada com o trabalho, como vocês podem ver pela construção dos próprios, dos objetos que ela tem em mão, os filhos que ela tem que cuidar, todos ao mesmo tempo que ela limpa a casa. Então isso permite que as mulheres que participem desse espetáculo se consentissem de que elas estão sim sendo exploradas e perdendo direitos, direitos estes que o próprio sindicato pode ajudar as mulheres empregadas a lutar para obter esses direitos, como por exemplo a carteira de trabalho assinada. Ao vemos esses personagens, nós podemos identificar e destruir máscaras sociais que nos foram impostas. Eu trago aqui a foto da minha companheira, a Bume, no momento em que ela fez o primeiro treinamento de, a primeira oficina de teatro do oprimido no centro, no CTO lá no Rio de Janeiro, a gente saiu e ela voltou revoltadíssima, porque ela percebeu que ela tinha que, muito parte do tempo, do dia dela, era manter a máscara social de mulher, loira, hétero, cis, que tem que atender uma demanda de ingenuidade, de ser uma pessoa calma, tranquila, bonitinha e organizada, assiada e que não pode comer demais. E nesse momento ela está me xingando, dizendo "Vocês homens machistas são culpados por isso, por não impor essas máscaras sociais". Então no teatro ela conseguiu quebrar e desde então não é mais a mesma. Outra técnica interessante que o Waldes descobriu é que o opressor não está só fora a oprimida, ele também está dentro do oprimido, o que ele chama do "tira na cabeça", é uma coisa que você tem que tirar, o "tira" aqui é a palavra ambígua que refere tanto ao verbo "tirar" quanto ao substantivo "tira", que é a linguagem para a gíria dos anos 80, para policial. Esse policial é aquele opressor que está dentro da gente, dizendo "Se comporte desse ou daquele jeito". Então o teatro do oprimido visa tirar esse opressor de dentro, através da representação desse opressor como outro ou como por si só. Por fim, resumindo, a participação da audiência ou da plateia dos espectadores na peça é fundamental para realizar essas relações de opressão e para ensaiar reações à opressão que podem ser de fato eficazes no cotidiano. Aqui tem um exemplo de uma sessão de teatro de oprimido que eu pude observar, o Centro de Teatro Oprimido fez, o CTO fez numa ocupação do movimento dos sem-teto lá no Rio de Janeiro, e eles estavam discutindo machismo dentro daquela ocupação, e eles ensaiaram algumas ações que as mulheres poderiam fazer para lutar contra as situações machistas ali dentro. Essas ações podiam ser usadas depois da peça, no dia a dia. Aí me pergunta como pesquisador e praticante dessa área da computação, "Será que o computador pode ser também um teatro de oprimido e não só um teatro do opressor que esconde os signos e que nos impõe e restringe uma maneira de agir?" Então eu venho tentando buscar aproximações entre teatro e design que eu tenho aqui na Universidade Tecnológica, que o Ismael me apoia bastante e divulga e às vezes participa também, é o Teatro de Oprimido Tecnológico, em que a gente constrói cenas em que as pessoas se sentem oprimidas através da tecnologia, para desenvolver uma perspectiva crítica, por exemplo, contra o uso de redes sociais. Qual é o problema de usar redes sociais? Qual são as armadilhas que elas têm ali que vão mexer com as nossas emoções? Eu também uso o Teatro de Oprimido como uma maneira de projetar tecnologias libertárias, que busquem combater opressões. Os nossos estudantes de design, eles trabalham em projetos de novas tecnologias, mas eles podem usar o teatro para entender o impacto social dessas tecnologias e promover os usuários para que eles tenham mais poder, mais possibilidade de ação. A gente também usa o Teatro Forum como uma ferramenta, que é uma das técnicas específicas do Teatro de Oprimido. A gente prepara com atores a peça e essa peça é usada como material de debate. Agora eu tenho feito durante a pandemia o Teatro Forum com figurinos virtuais que vocês poderão experimentar hoje durante a nossa oficina. Nesse exemplo da tela, a gente está tentando conscientizar estudantes de design que a profissão de design também é precarizada no mercado de trabalho e que vai se tornar mais precarizada ainda conforme a automação começar a produzir logo, marcas, identidades visuais. Toda essa produção visual que hoje é feita manualmente por designers gráficos, em poucos anos se tornará automatizada. A gente imaginou esse futuro que uma inteligência artificial se propõe a fazer esse trabalho, mas ela não consegue fazer isso porque ela ainda não está pronta, não está completa. O que ela faz? Ela esconde ao cliente de que ela está fazendo esse trabalho automaticamente quando na verdade ela manda esse trabalho para um designer precarizado que trabalha como um motorista Uber, criando essas identidades visuais a toque de caixa rapidamente e isso é mostrado ao cliente como se fosse um trabalho da inteligência artificial. Esse fenômeno existe, tem vários sistemas de inteligência artificial hoje que são falsos e que se baseiam na exploração do trabalho de pessoas que estão na China, na Índia ou mesmo no Brasil trabalhando a distância e totalmente invisibilizados. Então o teatro do Primida é uma ferramenta muito boa de conscientização, mas não é a única. Eu tenho discutido com outros educadores, pesquisadores e estudantes que estão interessados nessa relação entre design e opressão num grupo que a gente tem aberto, quem quiser participar está convidado. O grupo design e opressão que está no URL. Nós discutimos Paulo Freire, Bell Hooks, François Nond e vários outros que têm propostas bacanas para trabalhar a opressão em sala de aula. Teatro do Primida é uma delas e no ano que vem pretendemos fazer um estudo mais avançado do Augusto Boal nesse grupo. O que eu quero propor para vocês hoje na oficina é a gente experimentar essa integração artística usando o termo do design de interação feminista da Suttman que fala que você pode misturar vários aplicativos existentes para criar novas interações e isso é a mesma coisa que você programar um novo aplicativo porque você cria interações do mesmo que programa o computador cria. Então a gente vai usar o Jitsi que é onde a gente está agora vocês estão vendo meus slides como um laboratório para a gente ensaiar alguns movimentos, algumas ações. Vamos usar o Snap Camera como camarim para construir figurinos e objetos e props e vamos usar o Stream Yard como um palco que tem bastidores também lá dentro para apresentar uma peça de teatro-forum que você vai ver no YouTube onde a plateia irá assistir. A gente vai se dividir aqui talvez não sei se vai dar tudo certo mas essa é a proposta e depois a gente volta para o laboratório depois da peça para discutir o que que foi apresentado como se fosse um teatro-forum mesmo. Algumas dicas para quem chegou atrasada, atrasada como essas esses figurinos virtuais que nós vamos utilizar aqui foram criados pelo Lens Studio que é um aplicativo que vocês podem baixar e explorar e vocês podem criar seus próprios figurinos no futuro caso queiram. Acho que é uma ideia também para uma oficina no futuro mais técnica e avançada que vocês criem qualquer coisa basicamente vocês queiram colocar no rosto de alguém através dessa malha de reconhecimento de pontos. É impressionante o que dá para fazer com isso. São duas tecnologias utilizadas aí que é a reconhecimento facial baseado nessa malha e a realidade aumentada que sobrepõe o objeto virtual e gruda ele nessa malha como se fosse uma âncora para esse objeto. No caso vocês estão vendo o exemplo do lado direito da imagem é uma mera máscara de cores mas pode ser um objeto completo como um capacete ou alguma coisa voando. Para você utilizar o Snap Camera aqui no nosso laboratório e no StreamYard você vai precisar primeiro instalar o Snap Camera. Se você não instalou talvez não dê tempo de você instalar e pode não precisar usar também mas se você já instalou você tem que abrir o Snap Camera antes de abrir o navegador. Eu recomendo o Chrome que é o que está funcionando melhor e aí depois de você abrir o Snap Camera abrir o Chrome você tem que entrar no Jitsi e ao entrar no Jitsi clicar onde está essa seta laranja é uma setinha bem pequenininha que você tem que clicar para baixo vai abrir as opções de câmera que você tem e vai aparecer essa câmera nova do Snap Camera. E ao entrar no Snap Camera para você compartilhar um look um figurino você tem que copiar esse figurino usando o botãozinho de copiar que tem no canto superior direito tem ali uma se vocês passarem o mouse em cima vocês vão ver esses dois quadradinhos e aí você vai clicar e aí está a parte mais difícil desse processo você vai colar um endereço que você receber do figurino da outra pessoa dentro da barrinha de busca do Snapchat é o único jeito que tem de copiar uma máscara porque a busca por si só se digitar por exemplo "tonight i'm a seal" que é o nome desse filtro. Se você digitar isso na busca é bem provável que você não encontre porque a busca é muito ruim o ideal é você ter a URL para você entrar direto. Gente aqui estão as referências depois eu vou deixar disponível os slides muito obrigado até aqui e eu fico disponível agora primeiro para as perguntas e dúvidas que vocês tiverem sobre o que eu coloquei até aqui.