Estamos ao vivo? Ao vivo! Estamos ao vivo! Aí você me passa o do Youtube, ele está no cantinho ali, eu acho que é no canto direito da tela do Hangout, tem ali links Links Página do Youtube Vai lá Passando no Facebook Oi! Esse aqui é o Hangout sobre Teoria da Aprendizagem Expansiva Esperando aí o pessoal chegar Esse Hangout é um Hangout público, as pessoas podem acompanhar a distância e interagir Nós temos um limite de 10 pessoas que vão entrar online, o máximo, as outras pessoas irão apenas acompanhar ao vivo via Youtube Essa discussão sobre o tema Teoria de Aprendizagem Expansiva Esse Hangout é organizado pelo EAD no Face, que é uma série de encontros internéticos sobre educação à distância Organizados pelo Giradi Rafael Ele me convidou para participar desse Hangout aqui E eu estou compartilhando aqui um pouco da minha experiência aqui no doutorado A gente vai começar a discussão daqui a pouco As pessoas estão entrando aí ao vivo [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] Essa é a Teoria da Aprendizagem Expansiva É o tema do Hangout Que a gente vai discutir agora Estamos chegando no horário de começo, no horário marcado Vou confirmar aqui com o Virandir, se eu já posso começar [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] [Som ambiente] Então tá, o Virandir já deu aqui a "ok" para começar a fazer a minha disposição Enfim, eu espero que as pessoas entrem Por enquanto não tem ninguém online no Hangout ao vivo Mas as pessoas vão aparecendo e a gente pode fazer uma interação maior Quando tiver mais pessoas online Então eu vou começar seis horas em ponto, enfim, um minuto Porque eu estou aqui falando diretamente da Holanda Eu moro em Enschede, esse é o nome da cidade Na Holanda as pessoas são muito pontuais Então eu vou aproveitar essa tradição aqui da holandesa Para começar no horário predefinido Bom, meu nome é Frederik van Amstel Eu estou fazendo um doutorado na Universidade de Twente É uma universidade tecnológica, uma das três que existe aqui na Holanda Essa universidade tem pesquisa na área de engenharia da construção E eu estou fazendo uma pesquisa dentro dessa linha de pesquisa De engenharia da construção relativa à aprendizagem via jogos No design de novas construções Como, por exemplo, hospitais, centros culturais Eu queria, antes de começar a falar do meu tópico De deixar bem claro uma coisa E pedir um perdão aí para os meus amigos brasileiros É que eu não estou com muita prática de falar o português Então as palavras estão me faltando de vez em quando E, principalmente, quando eu for falar sobre termos técnicos Que descrevem essa teoria da aprendizagem expansiva Eu talvez engasme um pouco, não saiba como traduzir certas palavras Que eu conheço apenas em inglês Eu não tenho experiência com essa teoria A partir da literatura em português brasileiro Eu leio muito em inglês Eu sei que existem pessoas pesquisando o assunto no Brasil Mas eu não consigo dar conta disso Eu preciso estar acompanhando apenas em inglês Porque o meu doutorado tem o propósito de publicações internacionais Eu preciso escrever e publicar artigos em inglês Isso significa que eu preciso também mencionar referências em inglês Existe essa restrição também Quando você vai estar na comunidade científica internacional Então eu fico um pouco envergonhado por isso Porque minha pátria é o Brasil Apesar de eu ter essa vivência aqui na Holanda Então eu vou me engasgar de vez em quando Não reparem E quem puder me ajudar no bate-papo aí Fique à vontade Teoria da aprendizagem expansiva Essa teoria é uma versão moderna Ou talvez uma derivação moderna De uma teoria muito mais antiga Que é a teoria da atividade Ou também conhecida como psicologia sociocultural Psicologia histórico-cultural Essa teoria da atividade surgiu na Rússia No começo do século XX Como uma alternativa à psicologia comportamentalista Ou behaviorista Que usa o exemplo mais clássico De experimento mais clássico É o do Pavlov Opa, temos aí uma pessoa entrando Oi Fábio Tudo bom? É Fábio Beleza? Beleza Tá falando de onde, Fábio? Cara, sou de Brunau, Santa Catarina Legal, bacana Você já tá acompanhando a transmissão até agora? Cara, eu comecei a acompanhar agorinha Peguei uns segundos no YouTube Daí resolvi vir pelo Brunau Bacana, legal Bom, eu vou continuar minha apresentação aqui Mas a ideia é ser uma coisa interativa Vou apresentar uns 5, 10 minutos de explicação Aí você pode interromper Ficar à vontade os próximos que entrarem também Mas vai ser um diálogo mesmo Então, essa teoria da aprendizagem expansiva Como eu estava explicando Ela advém da teoria da atividade Que é muito mais antiga E tem outras vertentes Essa é apenas uma delas Começa aí no começo do século XX Na Rússia Pelo trabalho aí De um psicólogo que ficou bastante conhecido Na área de educação Que é o Lev Semenovitch Vygotsky O Vygotsky, ele escreveu vários livros Mas o que ficou mais conhecido no Brasil É o "Linguagem e Pensamento" Esse livro, ele explica um pouco Dos princípios básicos da teoria da atividade Mas ele é muito introdutório Infelizmente, a grande parte da obra de Vygotsky Não está disponível ainda em português Ela é, de uma certa forma, limitada A apresentação que é feita Nas escolas de educação Com relação à questão da transformação social Que é o ponto da teoria da atividade Aprendizagem expansiva O que quer dizer esse expansivo? Esse expansivo quer dizer que é uma aprendizagem Que muda a sociedade Ou modifica uma determinada atividade Eu não sou a pessoa mais, talvez, especialista No assunto para falar Eu não sou da área de educação Eu também não sou da área de psicologia A minha área original é comunicação Eu estou utilizando a teoria da aprendizagem expansiva Num domínio específico Que é a arquitetura Eu utilizo ela para modificar a atividade Como eu estava falando Dentro do contexto da arquitetura Eu utilizo, principalmente, o design de construções Onde várias pessoas estão envolvidas Eu utilizo jogos E esses jogos ajudam várias pessoas A participar dessa transformação da atividade Que é uma forma de aprendizagem A teoria da aprendizagem expansiva Se foi explicada de uma forma bem grosso modo Significa que é um aprendizado Que transforma uma atividade Um pouquinho de quem, na verdade, é a pessoa que criou Essa teoria da aprendizagem expansiva Eu mencionei o Vygotsky No começo do século XX O Vygotsky, ele teve uma vida curta Ele deixou os projetos dele As ideias dele bastante incompletas Mas elas foram continuadas Pelos seus colegas Especialmente o Luria E o Leon Tchischev Que eram médicos Que também trabalharam em psicologia E eles continuaram a pesquisa E desenvolveram mais a fundo E nos anos 80 Final dos anos 70 Um finlandês chamado Ilio Engström Ele recuperou esses estudos Que não estavam, muitas vezes, traduzidos para o inglês Ou eram poucos conhecidos E colocou num contexto de transformação da atividade Como eu falei, uma forma muito mais acessível Para uma audiência fora da Rússia Chamando essa teoria de teoria da aprendizagem expansiva Então ele cria no contexto da educação Já não é mais psicologia Ele está no departamento de psicologia Da Universidade de Helsinki E também ele trabalha com o departamento de cognição E estudos também de educação da Universidade de San Diego Se não me engano Então fazendo essa ponte entre os Estados Unidos e Finlândia Ele criou essa teoria da aprendizagem expansiva Fábio, você tem alguma dúvida até aí? Você que é o único que está online Aproveitar o privilégio Cara, na verdade eu trabalho com educação também Sou professor de inglês Tenho um ou dois turnos particulares E ainda estou me situando dentro de, por exemplo, teoria dos jogos Agora comecei a dar uma olhada E me chamou bastante a atenção a teoria da aprendizagem expansiva E já peguei aqui o livro do Vygotsky Pensamento e linguagem Mas é isso aí, na verdade consegui te acompanhar Mas ainda não sei se vou conseguir interagir tanto com a ideia Bacana, legal, Rão, bacana Vamos construir a partir disso Vamos falar sobre jogos, então Já que você jogou essa questão aí Então, por que eu escolhi a teoria da aprendizagem expansiva? Eu já estava participando O meu projeto era para desenvolver jogos para arquitetura Eu não tinha uma referência teórica específica Aqui na Holanda, só para esclarecer os projetos de pesquisa de doutorado Ele já tem um plano de pesquisa definido Você chega e implementa o tema para o seu professor Diferente no Brasil, onde você tem a liberdade de definir o que você quer fazer no seu doutorado Então o que eu fiz foi acrescentar ao projeto original Que já é os nós Na arquitetura Então, vamos entrar em alguém Eliane Eliane, você está sem fone de ouvido? Se você puder botar um fone de ouvido vai ser melhor A gente acaba escutando vários sons aqui do nosso próprio retorno O pessoal cada um escutando quando o outro está falando Eu acho que eu não... Eu não tenho como dar o mudo, né? Eliane, você pode colocar mudo aí para você ou eu boto o fone de ouvido, por favor Eu acho que a gente tem a opção de mudar ela Eu não tenho esse controle não Ah, peraí, tem um ponto que tem... Fala de controle Ah, consegui Desativei o meu telefone Eliane, eu já ativo aí, assim que você botar o telefone de ouvido Ah, está colocando, bacana Então, eu vou continuar aqui a minha explicação, então Sobre jogos Por que eu comecei a utilizar a teoria da aprendizagem expansiva? Bom, o jogos, a proposta do jogo que foi passada pela minha universidade É que o jogo vai permitir que pessoas com diferentes disciplinas Consigam contemplar um projeto de arquitetura Por exemplo, você vai ter a enfermeira, você vai ter o arquiteto, você vai ter o engenheiro Você vai ter o diretor do hospital, você vai ter o médico Todos eles vão ter um interesse diferente E como que o hospital, uma ideia de como o hospital pode ser diferente Em geral, os hospitais são projetados apenas com o diretor e o arquiteto Depois é que eles vão ver se funciona para o enfermeiro e o médico, enfim, conseguirem trabalhar lá Eles vão ter que se adaptar Mas a minha universidade desenvolve essa pesquisa de ponta De conectar essas pessoas diferentes e permitir que elas tenham uma voz Também no processo de design, de arquitetura, processo de arquitetura, de criação Do plano de um hospital O jogo, o jogo, ele cria uma certa estrutura Que permite que as pessoas possam participar Garantindo que não exista uma, não garantindo, mas tentando evitar que exista um monopólio da fala É um problema seríssimo, esses sistemas de participação Que uma pessoa que fala melhor, tem mais o dom, digamos assim, político de articulação Que ela domine o debate E pessoas que não são acostumadas a falar em público Ou não gostam de conflitos, elas fiquem constrangidas Então, o jogo, ele dá uma estrutura que permite balancear, digamos assim, esse monopólio da fala E isso é uma questão que, na teoria da aprendizagem expansiva Tem a ver com os usos dos instrumentos Os usos dos instrumentos, a teoria da aprendizagem expansiva fala que você aprende Você muda a atividade através da utilização de um novo instrumento E esse instrumento, no caso, é o jogo Então, a atividade qual é? A atividade de design do hospital E o jogo é o instrumento que essas pessoas vão usar Agora, o que vai acontecer depois O que acontece depois, quando as pessoas começam a usar o jogo É que é interessante Existem pesquisas que se baseiam no jogo como sendo uma ferramenta de impacto social Então, essa pesquisa vai analisar qual vai ser o impacto de utilização do jogo Na distribuição de fala entre as pessoas E vai ver se o jogo permite que a pessoa fale 5 minutos em média Quando todo mundo fala 5 minutos em média, está legal Mas a minha perspectiva é um pouco mais abrangente Eu acredito que essa identificação de jogo como instrumento e impacto Ela é muito simplista Eu queria ver o jogo como uma construção social Quer dizer, as pessoas participam do jogo e elas vão modificando o jogo enquanto jogam O jogo é só um instrumento no início Então, é uma outra perspectiva que a teoria da aprendizagem expansiva traz Trazendo aí talvez para a realidade do Fábio Que comentou brevemente sobre a experiência que ele tem no inglês Eu já estudei inglês das duas diferentes maneiras O inglês, onde tem um professor que explica as regras gramaticais Eu vou tentando pegar e construir por meu próprio esforço o raciocínio por trás E tem o inglês conversacional, que é o colaborativo, que é o coletivo, é todo mundo fazendo Tem mais a ver com a teoria da aprendizagem expansiva Porque o conhecimento não é visto como uma coisa a ser transmitida, mas uma coisa a ser construída A teoria da aprendizagem expansiva, como disse, faz parte da teoria da atividade Que também faz parte dessa vertente maior da educação, que é o construtivismo Vamos lá, gente, vamos interagir então Eliane, você quer falar alguma coisa? Complementar? Boa tarde Ok, boa tarde, prazer Você me ouve? Pode falar, eu estou ouvindo Ok, eu sou professora, 35 anos mais ou menos Já não atuo em sala de aula e estou mudando completamente o meu campo de trabalho Porque eu estou estudando para a formação em design instrucional Então, minha intenção futura é trabalhar com cursos Então, meu interesse pela palestra é muito isso Provavelmente na área corporativa, com treinamento E uma forma que eu acho que é atrativa é quando você pode colocar novas visões Durante os cursos, que não sejam só templates com texto, imagem Então, eu estou procurando estudar o máximo que eu posso Para que eu possa criar cursos com inovação, com diferenças Gosto muito do pensamento construtivista, tenho lido alguma coisa Mas ainda estou assim, é um ano apenas Estou andando atrás da área, pretendo no futuro fazer o mestrado e seguir por aí Então, meu interesse maior é nesse sentido É poder aplicar na educação, principalmente na educação corporativa Cursos voltados à capacitação, não é? O máximo de inovação sem perder a questão do conteúdo, que eu acho que é sempre importante Ah, bem interessante, Eliane Eu vou comentar rapidinho o que a teoria da aprendizagem expansiva teria a dizer Sobre design instrucional e depois eu vou falar sobre educação corporativa Sobre design instrucional, a teoria da atividade e a teoria da aprendizagem expansiva Enfim, elas são muito relacionadas, né? Ela vai dizer que o instrumento é o começo, como eu estava falando Da investigação, do aprendizado A forma como a pessoa aprende, ela é explicada que é uma relação de dois estímulos Enquanto na psicologia comportamental você tem um estímulo causando uma resposta Estímulo-resposta, esquema estímulo-resposta Na teoria da atividade, você tem o estímulo primeiro e você tem o estímulo segundo Para não dar uma resposta, você vai ter uma refração, que é o termo que eles utilizam A refração é aquela ideia do copo de água, né? Você tem, ao invés de ser um reflexo, ele é uma refração Ele é uma imagem um pouco distorcida ou diferenciada que traz aí a característica do seu ser Então o segundo estímulo é o estímulo que parte do aprendiz, da pessoa que está aprendendo É o significado que ela atribui para aquela ferramenta que você, como designer instrucional, professor Colocou nas mãos do aluno Então, nessa teoria da aprendizagem expansiva, ela vai olhar como que o aluno utiliza esse instrumento Para transformar a sua própria atividade de aprendizagem Por isso é expansivo, né? Você tem um aprendizado inicialmente focado no domínio da ferramenta E em seguida o aluno vai expandindo o leque dele de possibilidades Descobrindo o que ele pode fazer com essa ferramenta E isso vai dando a ele a capacidade de fazer novas coisas diferentes De mudar a atividade dele Então, por exemplo, inicialmente o aluno... Vamos usar o exemplo do inglês aí De repente, o Fábio chegou e falou para o aluno Gente, olha, vocês querem aprender inglês? Vocês têm que saber, a primeira coisa é a palavra "please" Por favor, né? Então, essa palavra é uma ferramenta também Inicialmente o aluno vai ter um tempo para ele dominar a pronúncia da palavra Depois ele vai entender, ele vai ter um significado Vai relacionar a palavra que ele já conhece, que é o "por favor" do português Com o "por favor" do inglês, que é o "please" E ele vai começar a tentar usar essa palavra Expandindo o leque de possibilidades Ele vai falar "please, please, please" E esse "please" daqui a pouco ele começa a utilizar Dentro de uma atividade real Enfim, ele está em uma situação em que ele vai fazer uma piadinha E ao invés de falar "por favor" ele fala "please" Então ele já modificou a atividade dele Que pode ser muito além da sala de aula Essa teoria da aprendizagem expansiva O foco dela é principal É a aprendizado que transcende, que vai além da sala de aula Por isso eu caio no tema da educação corporativa Que a Eliane comentou A educação corporativa sofre de um problema seríssimo Na verdade, essa teoria da aprendizagem expansiva surge Porque o Ilio Engelstrom Que é o sujeito que eu estava comentando O professor que criou a teoria lá na Finlândia Ele percebeu que os alunos que saíam da universidade Não conseguiam aproveitar o conhecimento Que eles tinham acumulado no ambiente de trabalho Ele foi investigar isso Estudando inicialmente os hospitais O que estava acontecendo com a educação Que as pessoas não conseguiam fazer essa transição Entre o que ela aprendia na teoria e o que ela usava na prática Ou a transição entre um contexto escolar e um contexto de trabalho E ele descobriu que o problema principal É que o objeto que o professor está orientado A orientação, a motivação do professor É completamente diferente da motivação do aluno O professor quer dar aula O aluno quer receber a nota O aluno não tem a motivação Pelo aprender o conhecimento Porque o professor também não tem a motivação De ensinar o conhecimento O professor quer passar, transmitir Mas o aluno, a instituição, a escola Ela acaba tendo uma relação unilateral entre os dois Que acaba dificultando a construção colaborativa do conhecimento Então ele fala assim, o problema sério da educação colaborativa Que tenta criar a educação continuada Depois que você está em uma colaboração Você pode continuar aprendendo O problema dessa educação é que ela repete o mesmo modelo da escola Em geral, tradicional Em alguns casos há exceções Mas ela repete a ideia de que você tem um conhecimento Esse conhecimento precisa ser transmitido As pessoas são receptores desse conhecimento O que vai contra o constitucionalismo Que é a base que o conhecimento é a construção social Mas aí eu vou devolver para a Eliane Que eu já falei demais Vai lá, Eliane, comenta aí Eu estou com a questão principal Eu fui professora de ensino médio por vários anos E depois, cansada, não é? É uma vida muito estressante Eu decidi fazer um concurso público Eu sou funcionária em um tribunal E trabalho lá com a área de compras públicas Estudei muito, obviamente, não entendia nada do assunto Então fiz bastante treinamento Até ir por conta própria E hoje eu domino muito o tema Então está se montando uma trilha de capacitação lá no tribunal E aí as pessoas fazem justamente essa associação Você foi professora, você entende do assunto Então facilmente você dá conta de montar um curso de treinamento Nos temas que você trabalha hoje Porque você já foi professora Isso foi há um ano atrás, um pouco mais de um ano atrás Eu comecei a tentar e descobri que não Que não é a mesma ideia do ensino médio, por exemplo Não funciona da mesma maneira Então eu fui buscar uma pós-graduação E estou estudando, estudando Estou começando a preparar o curso que me foi solicitado Mas ainda com grande dificuldade Porque eu vejo que se eu fizer o que eu fazia só em sala de aula Parece que vai ser um curso à distância Que já modifica tremendamente as coisas Se eu usar a mesma linguagem, se eu usar o mesmo tipo de avaliação Se eu usar o mesmo tipo de feedback Não vai funcionar, porque eu estou lidando primeiro com pessoas adultas Depois com uma questão que é prática O curso que eu estou preparando é sobre um documento Que se usa nos pregões, nos editais de pregão Chama "Termo de Referência" Então, observou-se que ninguém sabe fazer o bendito termo de referência Então a gente precisa treinar as pessoas que têm que fazer em fazer E criar um curso desse não é nada trivial Eu comecei com caminhos clássicos demais E eu falei, se eu tentar isso, eu vou fracassar Então eu estou ainda estudando e correndo atrás E queria, por exemplo, utilizar games Estou estudando os games, a gamificação e tudo Para ver se você consegue criar alguma coisa que seja estimulante E que traga essa questão do colaborativismo Isso não é uma coisa para se fazer sozinho Então acho tudo muito difícil É mais fácil ir para a sala de aula, entrar, encher um quadro Fazer uma prova e ir embora Tudo doa para mim É, Fábio, quer comentar alguma coisa? Cara, talvez comentar um pouco só sobre a minha experiência Um pouco de relação professor-aluno Eu que na verdade a maior parte da minha vida fui aluno Mas tudo bem Bom, eu sempre fui bem autodidata Então eu meio que tento projetar isso nos meus alunos também Eu meio que tento trazer essa abordagem E aí aquilo que tu falou da aprendizagem expansiva Eu achei bem massa Porque meio que descreve aquilo que eu estou percebendo ultimamente O foco inicial é na ferramenta Onde a ferramenta vai mudar a atividade da pessoa Vai expandir a atividade dela No caso, para fora da sala de aula E isso é muito real para mim hoje Porque nas minhas aulas particulares eu uso um suporte mais institucional Vou dar um exemplo aqui que é o curso do Interchange de Cambridge Que é um curso que é aberto, tem material disponível E eu uso como base, porque na verdade eles ainda tem essa mentalidade muito institucional De que eu vou levar para eles um conteúdo para ser repassado da minha cabeça para deles Mas na medida do que eu venho fazendo frequentemente o que eu chamo de meta-aulas Que é uma aula sobre a aula E aí eu meio que começo a ligar eles para toda essa ideia Por exemplo, a visão da aprendizagem como uma coisa expansiva Que vai para além da sala No caso, a ideia de que eles deveriam montar a própria... Montar não, mas tentar articular redes de aprendizagem entre eles E que na verdade a sala de aula é um dos pontos onde essa rede se manifesta E fazer essa conexão na cabeça dos alunos é muito difícil Na medida que eles ainda são muito institucionalizados Esse que seria o meu comentário Eu acho que essa institucionalização hierárquica que a gente tem Vai para muito além da escola Eu acho que ela começa na escola que vem da instituição que a gente pegou Da igreja, da escolástica Onde se fez essa distinção entre corpo docente e corpo discente E aí eu acho que, enfim, isso é um grande aspecto Mas dá para observar comportamentos hierárquicos dentro de casa, na família Então, isso vai muito além da escola Mas é interessante ver como esse comportamento colaborativo Que a gente está chamando, interativo e tal Na verdade é uma coisa que está emergindo muito forte E fica a questão, né Será que as teorias da educação conseguem dar conta Desse novo tipo de aprendizado, autodidata Que você falou, conectado, sem a centralização na escola Além da sala de aula Por isso que esse sujeito finlandês criou essa teoria Ele falou que viu isso acontecendo Pessoas inspiradas em novos formas de aprender Como você e outras E falou, é teoria da educação O que a gente tem hoje não dá conta mais disso A gente tem que repensar a educação Pois é, eu acho, só para finalizar meu comentário Eu acho que realmente não dá conta E uma das coisas que a gente tenta resolver No fundo é buscar um novo framework Um novo quadro de trabalho Um novo modelo que a gente vai poder aplicar Mas eu acho que é exatamente aí que nasce uma hierarquia Eu acho que não é que você não pode ter modelos Mas é muito difícil você implementar um modelo Para vários grupos diferentes E aí vira uma questão de aprendizagem expansiva Para o professor, que ele perde esse papel Ele se torna um aprendente de novo Porque você tem que aprender Toda vez que você tem um grupo diferente Você tem que entrar na realidade do grupo E aprender quais são as ferramentas que eles já tem Que eles não têm E aí entra o seu papel de transmissor Porque você pode mostrar ferramentas que são boas para você Mas não necessariamente vai ser viável para o grupo Então é difícil criar modelos É o que eu tenho percebido Sim, sim A teoria da aprendizagem expansiva vai dizer que o modelo Ele não é a realidade Ele é diferente da realidade Mas ele é uma maneira de transformar a realidade Então para a teoria da atividade A criação de um modelo é, digamos assim O objetivo do processo de expansão Mas aí não é um modelo que você como professor cria É um modelo que o aluno cria a partir do que você dá para ele É um modelo operativo, digamos assim Que o aluno vai criar para aprender a aprender Eu achei interessante que você dá o estímulo da meta aula Aprender a aprender E o aluno vai continuar É um processo que a gente vai ficando melhor Cada dia que passa Aprendizado também é uma habilidade que se desenvolve com o tempo O que eu vejo, o que eu acho muito interessante É que eu começo como professor Comecei no começo do ano agora E dando aula de inglês Mas eu sou muito anarquista para ser professor Então é engraçado que no final dessas metas aulas que eu faço Nas conversações que geram nisso Eu tenho que acabar explicando para eles psicologia e sociologia Porque, ou por exemplo Uma coisa que eu vivo muito Por exemplo, quando um aluno vira para mim e fala Como é que fala a palavra "x" E aí ele acha que a memória funciona como um dicionário Tipo assim, deixa só eu abrir a página aqui E pegar a tradução Onde não funciona A gente percebe nas primeiras vezes que tu começa a dar aula Tu percebe que o aluno aprende pelo contexto E que a aprendizagem se dá pelo contexto Então, tu tem que acabar mudando esses conceitos básicos Até de como a memória funciona Básicos não, né Básicos, eu estou usando o eufemismo Mas é uma coisa que seria bom senso Que seria uma coisa experimental e não teórica É difícil de tu criar modelos, como eu falei A gente não sabe exatamente como a memória funciona Mas naturalmente as pessoas tem esse modelo De que não, é assim, como é que fala a palavra tal Ele deveria saber Ou qualquer coisa Que eles acham que sabem como é que funciona Enfim, é engraçado Vou dar só um outro exemplo pra fazer meu comentário Que eu sempre falo para meus amigos Porque acaba sendo muito engraçado Os alunos, por exemplo Quando tu tá num básico Tu explica pra ele assim I like you, eu gosto de você I like dogs, eu gosto de cachorros Like é o verbo gostar E aí no primeiro momento, que na verdade todo mundo aprende No começo como professor Que tu não deve fazer isso no básico O like também pode ser usado como uma comparação I am like you Eu sou como você E aí o aluno franza a cara e fala Como é que like pode ter dois significados? Olha que pergunta é essa, é uma dúvida que não existe E daí, só que na cabeça dele No momento, porque ele tá fora de contexto Na cabeça dele, assim Ele acha que, né, cada palavra tem um significado literal E aí São conceitos muito básicos Que é toda uma nova modelo de aprendizagem Que tu tem que mudar na cabeça da pessoa Ou que a pessoa tem que se adaptar É, eu acho que A questão da aprendizagem Depende muito da cultura Como o Júlio Santos colocou aqui no comentário Inclusive, deixa só Comentar Meta comentários sobre esse Hangout Quem tiver assistindo aí via YouTube Se quiser mandar comentários via texto No próprio YouTube, fica à vontade Deixa eu só comentar rapidamente o que o Fábio falou A teoria da aprendizagem expansiva Ela vai dizer que A relação professor e aluno Ela funciona de uma maneira expansiva Quando eles descobrem um objeto Um objeto compartilhado Que eles constroem juntos Esse objeto compartilhado é um conhecimento Mas não é um conhecimento como Dicionário É o conhecimento vivido É o conhecimento prático, enfim Um exemplo muito Claro é quando você Começa a Falar inglês Dentro de um contexto Antes de ouvir a lição A gente tem mais pessoas entrando Vou dar a palavra Para o pessoal que entrou Quem quer falar Quem quer fazer pergunta Quem estava escutando Se quiser fazer uma pergunta sobre a aprendizagem expansiva Vamos lá É o Júlio Oi, fala Júlio É porque eu entrei pouco depois De ter iniciado o hangout Você poderia fazer um breve resumo Sobre o conceito de Aprendizagem expansiva Só para eu me contextualizar Aprendizagem expansiva É uma teoria Que foi criada por Hyril Engelstrom Professor da Universidade de Helsinki Nos anos 80 Para explicar porque as pessoas Muitas vezes Os alunos não aprendem na escola Mas eles aprendem no mercado do trabalho Quando estão em uma atividade Ele vai fazer Verificar que a motivação Do aluno para ir para a escola Não é necessariamente aprender um conhecimento Que ele vai usar na prática Ele não sabe como esse conhecimento vai ser aplicado E o professor também não faz muito esforço Para que isso aconteça O conhecimento é transmitido como se fosse Uma coisa autocontida Um objeto A ser passado para o aluno E por outro lado Quando você aprende na prática Enquanto você está trabalhando Você vai construir esse conhecimento pela interação Com seus colegas de trabalho E você vai aprender de uma forma muito diferente Cada vez que você aprende uma coisa No seu mercado de trabalho Você vai modificar a forma como você trabalha Isso é o que ele chama de expansão Por isso a teoria da aprendizagem expansiva É uma teoria Quando você aprende Você expande as suas possibilidades de ação E modifica a sua atividade Compreendi Mas preciso fazer leituras para me aprofundar Acho que é um pouco complexo Em relação às teorias Que a gente vê hoje Com certeza O Flávio já colocou isso de forma muito clara Nessa relação entre as teorias tradicionais De pedagogia Que a gente conhece mais no Brasil E a forma como se aprende Na Finlândia A Finlândia é uma outra cultura Diferente do Brasil Tem referência à educação Com certeza Essa O professor Jünger Ele é especializado na aprendizagem De adultos Não de crianças Mas em termos de crianças A Finlândia é o país que tem as melhores notas Nos exames internacionais Em qualidade de educação É isso aí Obrigado Eu sou professor de língua inglesa Estou finalizando a graduação ainda Estou no último período E Estou mais interessado No Hangout como ouvinte Para poder me aprofundar mais um pouco Sobre teorias Novas teorias Que possam atender A demanda do que a gente vê hoje Numa sociedade como essa De extrema tecnologia De extrema informação, comunicação E é claro que as teorias Antigas As teorias Epistemologia da educação É claro que algumas podem até funcionar No contexto de hoje Só que com adaptações Com reformulações Vai caber O professor também saber Adaptar essa questão Adaptar essas teorias Antigas ao contexto Hoje da sala de aula Então estou mais interessado em teorias que Que sejam novas Que sejam mais Digamos assim Fadas ao contexto Do século 21 Então estou aqui mais como ouvinte Para ouvir vocês e aprender Ok Bacana Julio, legal Alguém mais quer falar aí? Quer fazer um comentário? Entrou aqui mais duas pessoas Vamos ver Oi É justamente A questão de como já foi Falado aqui Da prática Desculpa, qual é o seu nome? Elisângela, boa tarde Eu sou de São Luís Maranhão Longe E Assim É justamente A teoria explosiva É nova para mim Entrei justamente para saber sobre os conceitos Sobre os conceitos E É justamente porque as pessoas hoje Não podem mais ficar só Em teoria, vamos dizer assim O tempo da teoria Tem passado e hoje tem sido tudo muito Prático e muito rápido Justamente por influência da tecnologia Então Não dá mais para ficar Pensando em Aprender E não praticar aquilo que aprende Nem compartilhar, não dá mais É passado Mas foi isso que eu queria falar E vamos continuar Bacana Elisângela Deixa eu comentar rapidamente isso que Acho que faz uma conexão com o que Todos nós aqui já comentamos Mas só para Recapitular, a teoria da aprendizagem Você vai dizer que o instrumento Ele pode ser construído De maneira colaborativa Entre o aluno E o Entre o aluno E a pessoa Que está Ajudando no aprendizado Que pode não ser o professor Pode ser outra pessoa Que sabe um pouco mais sobre um assunto Então A teoria da aprendizagem expansiva Ela vai levar em conta O aprendizado que acontece por exemplo Quando ele vai conversar com Uma pessoa, um parente Mais idoso que já sabe uma coisa Específica ou quando ele vai realmente Fazer alguma coisa junto com Esse parente ou quando ele vai se juntar com os outros Colegas, é ali que vai acontecer o aprendizado Não quando ele for assistir A aula com o professor, não tem garantia nenhuma E principalmente se o professor usa Talvez tecnologias, também não garante que essa Ferramenta que seria o primeiro estímulo Vai ter algum significado Porque pode acontecer muito de você Ter uma ferramenta, um jogo Que você projeta com muito trabalho Muito afinco, um interativo Digital, 3D Escambal, mas chega na hora Do aluno utilizar Ele não entende como usar É difícil de usar, não relaciona Com a experiência que ele já tem E principalmente não dá perspectiva do que fazer Com a experiência que ele vai ter jogando esse jogo Então essas novas tecnologias Elas são muitas vezes implementadas Ou discutidas na educação Como a salvação da pátria Para uma educação falida Uma educação falida Em seus princípios epistemológicos Nas suas bases teóricas E na sua eficácia Então, continua-se Ensinando como se ensinava Há 200 anos atrás Com a ideia de que O objetivo da educação é formar A pessoa que me encaixa o trabalho Que na verdade é a fábrica Onde você vai simplesmente Publicar o conhecimento que foi passado Como uma informação, na verdade Não é nenhum conhecimento Mas uma informação, aperta esse botão Aperta aquele botão, opera a máquina Gera o capital para o dono da fábrica Então esse esquema De educação expansiva Ou aprendizagem expansiva É interessante ver Que o nome não é educação expansiva Veja bem, acho bem importante Toda a teoria da aprendizagem Porque educação Não garante aprendizado Pode ser bem expansivo Na sua educação, pode ocupar bastante espaço Pode trazer ferramenta Inclusive pode transformar Sua própria atividade de professor Mas isso pode não resultar Em nenhuma aprendizagem Pelo parte do aluno, porque ele não tem motivação Então quando que Ocorre a motivação do aluno? Quando ele constrói Alguma coisa junto com o professor Quando ele se torna, digamos assim Colega do professor Na construção do conhecimento Isso pode se dar através de um projeto Pedagogia de projetos é uma pedagogia Que ela, digamos assim Suporta a teoria Da aprendizagem expansiva Ela, digamos assim Potencializa Foi o tema da minha semana No EAD no Face, algumas vezes atrás E tem outras Que as coisas que podem ser feitas também A meta aula, que eu achei uma ideia genial Que o Fábio colocou, que é você discutir Como é que a gente vai aprender Abrir isso para o aluno Deixar, digamos assim, transparente o processo O aluno pode interferir, mudar Isso, por outro lado, cria uma Carga extra de trabalho para o professor Porque ele vai ter que ser um eterno aprendiz Para entender as particularidades Da condição Do contexto do aluno Mas por outro lado é uma aventura Muito mais estimulante, o professor motiva-se De uma maneira diferente A motivação dele não é simplesmente Passar o assunto Passar a régua e receber o salário A motivação dele se torna muito maior Porque ele vê o desenvolvimento do aluno A teoria da aprendizagem expansiva Ela focaliza nessa questão Do desenvolvimento, da mudança, da atividade Quando você vê a atividade do aluno Mudando, quando você vê ele podendo fazer Coisas que ele não podia fazer antes Que é muito diferente de saber Dar a resposta certa na prova A motivação do professor vai a mil Porque ele entende por que ele está ensinando E o professor fica satisfeito Só de ver nota 10 No boletim do aluno O professor fica satisfeito quando ele vê O aluno voltar para a escola Dali a dez anos que ele sai da escola Ele volta um homem feito Uma mulher feita E dá aquele abraço no professor Aquele abraço gostoso O professor ali se realiza Mas muitos professores só vão ter essa motivação Depois que já estão Mais idosos, quando os alunos já voltam Porque é aí que é o momento que ele faz A volta do conhecimento E muitos alunos nem voltam Então, acaba... Por isso que a educação tem esse problema sério Porque o conhecimento Ele não é como construído Vamos lá, tem mais uma pessoa aqui Que entrou, Lívia, quer comentar? Fala aí, Lívia Ativa o som do microfone Ah, não, eu estou ouvindo você Eu estou ouvindo Pode falar Não, pera aí, não estou ouvindo não Pera aí Tem que ativar o som do microfone É, só que eu desativei o seu som Ah, não, pera aí Acho que agora foi Acho que eu estou clicando aqui Ao mesmo tempo que você Vai lá, Lívia, clica você aí Foi? Foi, fala aí Então, na verdade, o que eu queria saber É como que eu posso aplicar isso de uma forma mais prática Na EAD Eu sou designer educacional Eu fico pesquisando ferramentas que eu poderia utilizar E esse que você está falando, sobre a construção Até agora, o que me vem à mente É chat, fórum Mas alguma coisa Que fosse mais efetiva Que fosse garantir, minimamente Que o aluno estivesse aprendendo Ou que o aluno estivesse ali só por uma obrigação Beleza Lívia, eu peço para você, quando você terminar A sua pergunta, que você feche o seu microfone Tem bastante som no microfone Ah, é, o pessoal do fundo Vou fechar, vou fechar Tá bom, obrigada Então, tá, Lívia Bem interessante essa pergunta e é uma coisa que eu estava com vontade de falar Já há bastante tempo É, acho que vai conectar aí também Com os outros comentários Bom, tem a ver com a minha pesquisa de doutorado Minha pesquisa de doutorado é Como desenvolver as pessoas No design de um hospital E essa, existe uma Opa, você voltou aqui do microfone Não, tá desativado Não tá não Eu ouvi você, mas eu desativei Vamos lá, teoria do Desculpa, meu doutorado é sobre Design participativo de hospitais Quer dizer, você envolve As pessoas que estão envolvidas Que fazem parte de um hospital É, é, é, é, é, é, enfermeiro O médico, o engenheiro O arquiteto E você traz todos eles pra construir Esse espaço Onde eles vão trabalhar Mas você pode fazer isso também No design participativo no projeto de cursos É, é, de educação a distância Isso a gente fez No Instituto Faber-Lewins A gente, é, teve uma Uma, um curso de arquitetura Informação online Onde os alunos Participaram na construção do ambiente De virtual de aprendizagem Que no caso foi o Moodle, mas a Customização do Moodle Foi, é, sendo feita A partir dos comentários dos alunos Eles falam, ah, olha, esse layout está muito ruim Vamos mudar esse layout Ah, esse botão aqui está confuso, não sei o que significa A gente ia lá customizar, mudar Ah, essa avaliação Aqui, eu não estou entendendo porque ela está aqui Enfim, a gente abria Um espaço Exclusivo, que eu poderia Agora chamar de meta aula Agora que eu tenho o nome aí que o Fábio deu Que é esse espaço de você discutir O ambiente de aprendizado Mas isso é um lado da questão Discutir a ferramenta Participação na ferramenta É uma coisa, outra coisa é a participação No conteúdo, né Na definição do conteúdo, e aí eu diria que é Eu trago pra questão da pedagogia de projetos Online, né Que foi o tema do meu EAD no, semana do EAD No Face, enfim, há alguns meses atrás Que eu mostrei a plataforma Corage.org Deixa eu colocar aqui no bate-bato Quem quiser entrar, é uma plataforma onde você pode Envolver projetos A distância com os alunos Esse projeto pode ser um projeto Da própria plataforma de aprendizado Ou pode ser também um projeto específico De Projeto de grupo, enfim, trabalho de Grupo que os alunos vão executar por ali E eles vão construir esse conhecimento Se você der um desafio Que consegue Atingir a motivação que relaciona O contexto A vida, o dia a dia dessas pessoas Que estão no curso Eu acho que pode ser bem interessante Mas é claro, isso ainda é muito incipiente Os modelos de educação à distância Eles reproduzem o modelo Tradicional da educação Onde você tem o conhecimento Como uma coisa Acho que até pior, o conhecimento já nem mais Do professor, agora ele é um Documento que você coloca ali A pessoa conseguir ler de trás pra frente Ou recitar De core salteado Quer dizer que ela aprendeu Eu acho que esse tipo de educação à distância Está dada a falência Mas é legal Olha, eu tenho uma pergunta aqui que veio Pelo Facebook Eu vou responder por aqui Enedina Arashiro Perguntou assim, pediu pra comentar Sobre a relação aluno-aluno Na perspectiva dessa teoria Bom, essa relação aluno-aluno Eu comentei de uma forma indireta Mas ela é, como eu falei, essencial Porque Nesse projeto colaborativo Não é de uma pessoa só É um grande problema da educação à distância As pessoas mais reclamam Eu me sinto sozinho Sentar na frente do computador pra aprender Toda semana, enfim As pessoas elas querem interagir Querem estar com os outros E dentro da teoria da aprendizagem expansiva Ela vai recuperar um contexto Ou melhor, ela vai Atualizar um contexto muito interessante Do Vygotsky Vygotsky, que é a zona de aprendizado Zona de desenvolvimento proximal Eu tenho que fazer a tradução do inglês A zona de desenvolvimento proximal é o seguinte Você tem um professor O professor ajuda Peraí, alguém comentou Alguém conhece esse conceito? Sim Explica aí Se eu não ficar só eu falando Depois eu trago pra o update que foi dado Pela teoria da aprendizagem expansiva Fala lá Fala Elisângela, você que falou Você conhece, né? Sim, é aquilo que o aluno Já sabe E que ele pode aprender Com aquilo que ele tem a capacidade A potencialidade de aprender Ou seja O professor vai intermediar O que o aluno tem a capacidade de aprender De aproximar o que ele tem capacidade O que ele aprende Que é o que tem a outra zona Que é a zona de desenvolvimento Proximal Proximal, isso Ou seja, aquilo que ele tem a capacidade De aprender E com a interação Ele vai conseguir alcançar Sim, é um exemplo Por exemplo, o aluno não consegue amarrar o sapato dele Mas se o professor se agachar e ajudar ele Ele vai conseguir amarrar o sapato Aí, o professor ou o pai Acho que esse é mais um cenário para o pai Mas o pai ele sabe amarrar o sapato Ele vem junto com o aluno Ele põe a mão em cima da mão do aluno E ensina como fazer os movimentos Para fazer Então, a partir desse momento, o aluno O pai ou o professor, ele cria uma zona de desenvolvimento Proximal para o aluno Para a criança aprender A amarrar o sapato sozinho Esse é o desenvolvimento que ela vai fazer Inicialmente com a ajuda do pai Para se tornar suficientemente autônoma Agora, essa A update A atualização que foi feita Aprendizagem expansiva Deixa eu só terminar esse ponto Ela é que você não precisa ser necessariamente Uma pessoa mais Idosa ou mais desenvolvida Como a gente fala Não precisa ser um adulto Pode ser um outro aluno Pode ser outra criança que aprendeu A amarrar o sapato de uma maneira totalmente diferente Que os adultos ensinam Eu me lembro que Um colega Eu me ensinou a amarrar o sapato na parte de trás Você amarrava no calcanhar E ele, pô, eu fiquei Adorei, né? Eu aprendi uma coisa Que era até meio underground Amarrar o sapato da forma proibida E tal E o professor, enfim, a mãe Quando viram, acharam, é ridículo Esse negócio vai cair no chão Mas eu ficava amarrando ali E dando, digamos assim, uma certa identificação Quem usava aquele tipo de Amarrada diferente no sapato Então, acho que Essa questão do aluno-aluno Na verdade, ele é Até talvez mais importante Que relação aluno-professor para a aprendizagem expansiva É ali, quando o aluno está Interagindo com outro aluno É que provavelmente vai acontecer essa expansão E não quando está interagindo com o professor Alguém quis comentar alguma coisa no meio da minha fala Tem alguém que entrou aí novo Danilo Era eu, Pedro Ah, você, Eliane Fala, Eliane Essa questão aluno-aluno Me interessa muito porque Me parece que Na educação corporativa Quando você está falando E fazer treinamento Primeiro, já vai haver O conhecimento prévio, porque em geral A intenção do treinamento Ou da capacitação É ampliar O cabidal de conhecimento que o próprio aluno tem É aprimoramento E outra coisa que a experiência De trabalho Me parece que é outro dado Ultra importante Na hora da capacitação E eu queria saber Qual o tipo de abordagem Colaborativa Você tem convivido De forma que a gente Possa utilizar justamente Essa Esse Deadline que tem entre o que a pessoa sabe O que a gente pretende que ela saiba ao final E utilizando esse conhecimento Que está Atomizado, né? Cada um vai saber um pouquinho Que a minha intenção é muito essa E um pouco do que eu quero Ao final obter no meu curso Então, que tipo De trabalho colaborativo Você conhece Quem tem mexido aí Para Pegar esse conhecimento atomizado E transformar num conhecimento homogêneo Bacana, Liana, excelente pergunta Estou com o livro que dá a resposta aqui na mão Eu queria Mostrar esse livro aqui Para finalizar o Hangout Porque esse livro aqui acabou de ser publicado No final do ano passado Ele vai falar sobre um método Chamado Laboratório de Mudanças Change Laboratory Esse livro aqui Não foi escrito pelo professor E. O. Engels Ele foi escrito por um professor Colega dele, faz parte do mesmo grupo de pesquisa Que é o Jakob Birkonen E também a Denise Schellen-Nilman Que é uma Orientanda dele De doutorado Bom, esse livro aqui Ele vai falar sobre Um método que eles desenvolveram Prático de implementar a aprendizagem expansiva Dentro das organizações Por exemplo, hospitais Foram as primeiras organizações Que pediram Que, enfim, entraram em contato com eles E pediram uma abordagem nesse sentido Então, eles desenvolveram um método que se constitui Na organização de workshops Que vão acontecer Ao longo de seis meses São encontros onde as pessoas vão Construir conhecimento Não existe um conteúdo a ser passado Mas existe uma ideia de Discutir A atividade atual de trabalho E ver o que pode mudar Essa atividade. Por isso é um laboratório de Mudança, de transformação Como que funciona? São três componentes Infelizmente o livro só está em inglês Eu estou mostrando aqui os três Componentes, a imagem, eu sei que não vai ficar A boa resolução, mas é mais para Mostrar referência mesmo. Aqui você tem A ideia de Você, peraí, modelo Não, peraí É que eu estou vendo tudo Espelhado aqui. Na verdade é o espelho Esse aqui é o espelho O espelho o que que ele é? É uma pesquisa etnográfica que o Professor, enfim, o Institutor faz na organização Para entender como é a atividade de trabalho Ele filma como as pessoas trabalham Ele entrevista, ele grava Vídeo, ele pega e seleciona os Momentos que mostram as Contradições, os problemas enfrentados As questões que não estão funcionando Bem no trabalho e ele traz e mostra Isso nos primeiros workshops Depois de trazer Esses dados As pessoas elas vão Utilizar uma ferramenta auxiliar Que é o Modelo, né, ou visão Que vai ajudar as pessoas a fazer A entender O que que está acontecendo Digamos assim, destilar os problemas As dificuldades. Na teoria Da aprendizagem expansiva, quem estudar vai ver Esse triângulo aqui, que é o instrumento Mais utilizado para analisar atividades Depois que Foi feita essa análise da situação Atual, você vai pensar em ideias e Modelos novos De mudanças que podem ser Ativadas. E aqui pode surgir Novos ferramentas Por exemplo, um jogo O nosso problema é que as pessoas não estão motivadas Para trabalhar, então Usamos a análise da atividade e chegamos à Conclusão que vamos criar um jogo Para as pessoas se motivarem a trabalhar Enfim, é uma possibilidade Que pode sair de um Laboratório de mudança Então é só uma ferramenta Super interessante, aqui na capa Tem uma foto, para vocês Terem uma ideia de como se dá na realidade Então é uma espécie de workshop Mesmo, onde as pessoas vão criando Vários modelos nas paredes E discutindo o que pode modificar Na organização. Isso aqui é Aprendizado. Veja, não é Educação. Não é educação, é aprendizado Acho bem interessante Essa ideia de aprendizado Fora da escola, na própria organização E aí, alguém Quer comentar alguma coisa? Teve gente nova Que entrou aí Vamos ver aqui. Paula, quer comentar alguma coisa? Eu vou ligar o teu microfone, peraí Ah, tá ligado. Fala aí Pode falar. Tá ouvindo? Eu só quero comentar que eu também Sou designer educacional Tem uma colega minha aí E eu tô acompanhando vocês Faz uns 40 minutos Tô gostando bastante Mas aí, se já tá no horário Aí pra Hangout Das quatro, eu vou Me abster de mais perguntas Beleza, então tá Alguém mais quer comentar alguma coisa? Fazer Uma pergunta. O Danilo fez Uma pergunta que infelizmente eu não sei responder Não conheço Sala de aula invertida E infelizmente também não tem microfone pra explicar Quem tá falando aí? Júlio? Eu tô escrevendo Você sabe assim Você conhece o PBL? Project Based Learning É a pedagogia de projetos Ah, não, peraí Projeto baseado em aprendizagem Alguma coisa desse tipo Na verdade, o Project Based Learning É uma coisa um pouco diferente da pedagogia de projetos Project Based Learning Ele já é uma Aplicação da pedagogia de projetos Na questão das Corporações aí também Tem muito a ver com como que uma organização Que Desenvolve um projeto de um novo Produto, novo serviço, como é que ela pode Aprender pra desenvolver Novos produtos e projetos melhor Como é que ela pode manter o conhecimento Dentro da organização Tem a ver com gestão do conhecimento O Project Based Learning Embora pareça Muito parecida a definição com A pedagogia de projetos É completamente diferente, muitas vezes Não tem nada a ver com o construtivismo Muitas vezes o Project Based Learning Tem a ver com criar uma base Uma base de dados Pra você colocar e guardar tudo que Todos os novos Dados que foram levantados Dentro de um projeto, isso é considerado Aprendizado, dentro do construtivismo Não seria considerado aprendizado Ah tá Eu ia perguntar a relação Da teoria da aprendizagem A relação da teoria da aprendizagem Com o PBL, entendeu? Entendi. Eu diria que O PBL Na teoria da atividade, na verdade Não existe a noção de projeto Apesar de muitas pessoas aplicarem Como uma explicação do que é um projeto Não existe como uma Categoria teórica o projeto Existe um professor Que está tentando revolucionar a teoria da aprendizagem Da teoria da atividade Que chama Qual é o nome dele? Deixa eu ver aqui se eu encontro a referência Mas ele está propondo que A teoria da atividade Devia mudar o foco Da atividade para projetos Aí sim Seria uma forma mais Compatível de falar Sobre aprendizado Baseado em projetos Project Based Learning Deixa eu saber o nome desse professor Aqui que já Já traz o Andy Pode escrever? Não entravou Não entravou Pode escrever o nome dele? Ou passar o link? Eu não lembro não Mas eu lembro onde posso encontrar Deixa eu ver se eu consigo encontrar Aqui via Google Ah lembrei Andy Burden Vou colocar aqui o nome dele Tá Não, pera aí Não é Tudo bem O problema é que eu estou com o meu computador Que já não vou conseguir abrir aqui Eu posso deixar depois no comentário Se pode me escrever, eu posso Agora eu peguei com certeza É que se eu abro mais Anelas aqui fica dentro do meu computador Então, se você Precisar de um livro dele Sobre o assunto recentemente Publicado Obrigadão Olha, eu Eu queria Ver se alguém mais tem alguma pergunta A gente ainda tem, posso estender um pouquinho Alguns minutos aí para responder perguntas Se não tiver a gente finaliza Então, deixa eu Falar rapidinho aqui Vai lá Eliane Eliane? É a Paula Paula, fala Paula É que eu ia falar ela abriu Eu esperei Tá bom, deixa a Paula primeiro Depois Elisange Eliane Você falou de motivação De aluno De entender por que que tá aprendendo Uma coisa, qual é a aplicação Que tem, e aí você comenta Onde um jogo em sala De aula que pode não Atingir esse objetivo O que que o jogo Tem que ter Além de motivar Ensinar Nessa teoria da aprendizagem Expansiva Bom A questão mais importante Pra mim não é o que o jogo tem que ter É o que o aluno tem que ter, né É uma coisa que está além do controle Do professor, o aluno tem que ter Um vínculo, um interesse Com uma atividade em particular Que o jogo representa Você pode fazer um jogo Magnífico, colocar todos os ferramentas Mais interessantes de gamificação Todos os esquemas De Motivação progressiva Mas se o aluno não tem aquela motivação inicial Porque ele nunca Participou daquela atividade Que é representada no jogo Ele não se interessa, ele acha chato Por exemplo, eu não sei se é o teu caso Eliane comentou lá Como elaborar documentos Para o pregão, alguma coisa assim Vai que eu acho o maior chato esse assunto Não quero fazer isso, mas É uma das atribuições do meu cargo Como funcionário público Pode ser o design Intra-institucional mais fantástico E mais famoso da face da terra Você não vai mudar isso Você não vai mudar A motivação desse sujeito Depende da relação Que ele tem com a atividade É claro que o professor pode tentar Buscar recursos E aí depende muito Da improviso Que são, digamos assim Intermediários, por exemplo O aluno não tem motivação Para aprender sobre documentos do pregão Mas ele tem motivação Sobre como aprender, como se melhor Em uma competição, em geral Então você pega o Tema de esporte, você traz o tema de esporte E vai utilizando como metáfora Para trabalhar o tema de documentos do pregão E aí você Faz a conexão entre o que a pessoa já conhece E o que ela pode Conhecer, que é a zona de Desenvolvimento Profissional Agora, do ponto de vista Do design de jogos É claro que o ideal é o quanto mais Próximo da relacionada Com a atividade que a pessoa já conhece Mais chance você tem Desse jogo ter uma Ferramenta que terá um significado Como eu falei, pode não ter significado Nem mesmo Vamos lá Eliane, vai lá Tinha prometido que você seria a próxima Bom, eu queria mesmo Agradecer porque você me Acendeu uma quantidade enorme De luzinhas, entendeu Então, achei super Válido, vou ter muito que estudar E creio que Isso é pra mim Pra minha área, eu tenho como aplicar Me aprofundando um pouco Tudo que você está falando, eu lhe agradeço Profundamente Bacana, Eliane, obrigado Alguém mais tem algum comentário a fazer? Últimas palavras? Só gostaria de agradecer Pela sua disponibilidade Em, digamos Não gostaria de utilizar essa palavra, repassar Mas diria de Instruir-nos Acerca dessa teoria Uma teoria, digamos, recente E que com certeza tem nos acrescentar muito E nos fará De certa forma Fazer estudar mais, porque é uma teoria Que requer isso Todas teorias requerem, mas assim É uma teoria que está distante do nosso Contexto também aqui no Brasil Pelo menos em partes eu penso assim Eu não sei como é que você visualiza Você está na Europa, mas em relação A aplicação dessa teoria Aqui no Brasil, você sabe se tem Algum grupo de pesquisa que já começou A trabalhar ou pelo menos Rasconhar alguma coisa sobre essa teoria Aqui no Brasil Existe algum grupo que está difundindo Essa teoria aqui no Brasil? Com certeza, existem vários grupos Quer dizer, vários não, né São poucos os grupos, mas existem Eu, por exemplo, fiz o meu mestrado No programa de pós-graduação Em tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná O TFR E lá já existiu um núcleo pequeno De estudo da teoria da atividade Inclusive com dissertações Concluídas Eu encontrei Pessoas lá na Finlândia Quando eu fui fazer o curso Que tinha um grupo da USP Tinha um grupo de São Carlos Também Tinha já núcleo Nessa área Mas é pequeno Vai ter muita gente trabalhando com teoria da atividade Muito mais gente ainda trabalhando Com Vigotsky Na linha de pensamento e linguagem Que é o primeiro livro que eu li Está bom, então Valeu, obrigado Eu que agradeço Bom, gente Eu acho que a gente já está No horário bacana para finalizar Eu vou agradecer então a participação De todo mundo aí que interagiu No bate-papo Que interagiu também via o Hangout Aqui diretamente E passar os meus contatos Porque, enfim, a ideia é que a gente Possa interagir A partir desse Hangout Eu tenho Eu tenho Twitter, eu tenho blog Eu tenho Facebook, enfim Fiquem à vontade para entrar em contato Só procurem pelo meu nome Nessas redes sociais Vocês vão encontrar "Frederick von Amstel" No meu blog, especialmente Se você buscar no Google Usabilidade, você vai ver Alguns posts sobre teoria da atividade Sobre aprendizagem Extensiva também e especificamente Sobre minha pesquisa de doutorado Embora a maior parte Que eu esteja Que eu esteja produzindo hoje Seja em inglês e não esteja acessível Eu já consegui traduzir algumas questões E botar algumas coisas no meu blog Em português E fico à disposição Se alguém quiser Alguns links de aprofundamento Sobre o assunto É só entrar em contato Eu vou agradecer também o Juliandir Rafael Do EAD no Face Que foi quem organizou essa sessão Quem me convidou E que está aqui fazendo mediação Pessoal pelo Facebook, fazendo perguntas E é isso Agradeço a todo mundo A participação aí Vamos dar aquele tchauzão Todo mundo junto aí para fechar a gravação Tchau! Tchau! Tchau! Tchau! Tchau! Obrigado por assistir! Obrigado por assistir! Obrigado por assistir! Obrigado por assistir! Obrigado por assistir! [SILÊNCIO]